quinta-feira, 29 de outubro de 2009

MAIS UMA VEZ - Agradecemos o apoio de todos que compreendem a nossa causa.



"O resto de árvore em questão é um xaxim, um de muitos que estão no chão."








Reunião em 21 de setembro de 2009.

Ermes comprometeu-se em verificar a retirada e o encaminhamento para preservação das samambaiaçus, entre outras.

Após protesto, movimento pela criação do Horto São Vicente continua sem resposta da prefeitura de Mauá

28/10/2009 21:56
O movimento pela criação do Horto São Vicente exige a preservação de uma área verde de 200.000 m², não teve apelo atendido por Oswaldo Dias nesta quarta-feira.

DENVER PELLUCHI SÁ

Após protesto simbólico realizado na última terça-feira (27) durante audiência pública na Câmara de Mauá, o movimento pela criação do Horto São Vicente, que exige a preservação de uma área verde de 200.000 m², não teve apelo atendido por Oswaldo Dias.

“Por enquanto estamos barrados na mesma dificuldade: a Prefeitura não reconhece a área como APP [Área de Preservação Permanente]”, afirmou a hoteleira e representante do grupo formado por 30 moradores do Parque São Vicente, Renata da Silva Ribeiro, 33.

Localizado na região central da cidade, no trecho final da avenida Papa João 23, o terreno abriga um rico ecossistema, formado por uma biodiversidade de cerca de 30 aves, como falcão, pica-pau, jacu, lagartos, além de um córrego. Aproximadamente 25 mil moradores vivem ao redor da região.

O movimento realiza há três anos ações ambientais na área, como o plantio de 200 novas mudas e a criação de uma trilha para caminhada. Porém, com a passagem da nova via de ligação da Jacu-Pêssego, obra complementar ao trecho Sul do Rodoanel, o terreno corre o risco de desaparecer. “Essa fonte de riqueza única tem que ser preservada. Caso contrário, nós iremos perde-la”, disse a hoteleira.

A área é dividida em três lotes. O INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) detém a maior parte por onde passará a obra. Outro trecho, onde se localiza a maior faixa preservada, é da Eletropaulo. A terceira parte é de propriedade privada, porém é alvo do descarte ilegal de entulhos.

Cerca de 40% da área, que é considerada de Preservação Permanente, está conservada, mas precisa de melhorias, de acordo com ambientalistas.

O grupo de moradores exige da prefeitura uma garantia de que a Dersa faça uma compensação ambiental, pois a nova construção causará uma alteração irreversível no fluxo de veículos e, em conseqüência, um acréscimo no índice de poluição de monóxido de carbono.

“A estimativa é que a cada uma hora, quatro carros passarão pela novo trecho, afirmou Renata, que demonstrou preocupação e disse que buscará ajuda de universidades para realizar pesquisas de detecção do impacto ambiental. Ela alertou, também, que a região já abriga lixões e um pólo industrial e químico.

A integrante do grupo acredita que, por um impulso de campanha política, as obras estão atropelando e desrespeitando o meio ambiente, mas pondera que isto está custando caro aos moradores da região. “Eles estão brincando com dinheiro público e a vida das pessoas que por aqui vivem”, declarou.

No último sábado (24/10), a moradora da região iniciou um abaixo-assinado para pedir a preservação do local. O trabalho do movimento pode ser conferido no site
http://hortosaovicente.blogspot.com

fonte: http://www.metodista.br/rronline/cidades/apos-protesto-movimento-pela-criacao-do-horto-sao-vicente-continua-sem-resposta-da-prefeitura-de-maua/view



por Renata Ribeiro

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